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domingo, 23 de maio de 2010

Lavrador

 Neste recanto do estado,
Eu feliz me refugiei.
Para viver a minha vida
Do jeito que imaginei.

Fiz um rancho pra morar
Com chão de terra batida.
Durmo em rede no quarto,
Mas aqui a paz é garantida.

Na cozinha fiz meu fogão de lenha,
Pra fazer a minha comidinha.
Depois corro e vou pra rede,
Balançando dou uma dormidinha.

Me levanto feliz e vou pra roça,
Pois preciso limpar minha plantação.
Suado,de chapéu de palha na cabeça,
Aguardo as chuvas abençoada de verão.

Se ela vem em boa hora,
Colho bem os meus cereais.
Aqui guardo o necessário pra viver...
O restante?Vendo para fazer os meus reais.

Mas se o ano vai mal,
Aí começa o meu desespero.
A gente pede para o sSenhor:
Mande a chuva ligeiro!

Lavrador é homem de fibra!
Para trabalhar tem coragem de sobra.
Esta sempre disposto a tudo
E sabe fazer as suas manobras.
                (Neuzelí Maia)

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