Festa no Sertão
Que saudades dos velhos tempos!
Das festas lá no sertão.
Do sanfoneiro apaixonado,
Tocando o arrastapé no salão.
Sempre acompanhado de perto
De um violeiro encantador,
Que riscava os dedos nas cordas da viola,
Arrancando das fãs, suspiros de amor!
O cavalheiro se aproximava da dama,
Para convidá-la a dançar,
A morena levantava arrumando a saia,
Para nos braços do matuto se atirar.
Mas devido à timidez,
A dama sempre olhava pro chão
E se o cavalheiro lhe apertasse um pouco,
Ela dizia:Cuidado!Meu pai é valentão!
O "caipira" lhe dizia:
Não se avexe não!
Se for amor de verdade,
Levo-te pra longe,na garupa do meu alazão!
A morena tremia toda...
Dizia que era de emoção!
O caboclinho faceiro sabia,
Que o amor tinha lhe atingido o coração!
O namoro começava ali mesmo,
No baile animado no salão,
E acabava numa igrejinha enfeitada,
Trazendo festa e alegria no sertão!
Neuzelí Maia/2005
Que saudades dos velhos tempos!
Das festas lá no sertão.
Do sanfoneiro apaixonado,
Tocando o arrastapé no salão.
Sempre acompanhado de perto
De um violeiro encantador,
Que riscava os dedos nas cordas da viola,
Arrancando das fãs, suspiros de amor!
O cavalheiro se aproximava da dama,
Para convidá-la a dançar,
A morena levantava arrumando a saia,
Para nos braços do matuto se atirar.
Mas devido à timidez,
A dama sempre olhava pro chão
E se o cavalheiro lhe apertasse um pouco,
Ela dizia:Cuidado!Meu pai é valentão!
O "caipira" lhe dizia:
Não se avexe não!
Se for amor de verdade,
Levo-te pra longe,na garupa do meu alazão!
A morena tremia toda...
Dizia que era de emoção!
O caboclinho faceiro sabia,
Que o amor tinha lhe atingido o coração!
O namoro começava ali mesmo,
No baile animado no salão,
E acabava numa igrejinha enfeitada,
Trazendo festa e alegria no sertão!
Neuzelí Maia/2005
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