Que saudade eu sinto
Dos velhos tempos de outrora,
Da minha infância querida
Que os anos levaram embora.
Tive uma infância feliz,
Regada de amor e carinho,
Brincava sob as sombras das árvores;
Era livre como um passarinho.
Apaixonava-me pelo verdes das matas,
Adorava a noite estrelada e o luar.
Admirava a revoada dos pássaros,
Foi assim que aprendi a natureza amar.
Ficava horas e horas,
Observando no riacho os peixinhos a nadar,
Brincava com as águas cristalinas
E ficava encantada com o meu reflexo nela a bailar.
Isso que era infância sadia!
Educada simplesmente pela mestra natureza;
Com ela aprendi a zelar
Por esta grande riqueza.
(Neuzelí Maia)
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